A saúde bucal em idosos é um fator essencial para a qualidade de vida, impactando diretamente na alimentação, na fala e no bem-estar geral. Com o passar dos anos, problemas como cáries, gengivite, perda dentária e boca seca tornam-se mais comuns, exigindo uma rotina de higiene e acompanhamento odontológico adequado. Manter um sorriso saudável na terceira idade vai muito além da estética, é uma questão de saúde e conforto no dia a dia.
O envelhecimento traz mudanças naturais que afetam a saúde da boca, tornando o cuidado diário ainda mais importante. Entre os principais problemas estão:
Cuidar desses problemas antecipadamente evita complicações e melhora a qualidade de vida do idoso.
Para garantir uma boca saudável na terceira idade, é fundamental seguir algumas recomendações:
Manter a saúde bucal é essencial para garantir qualidade de vida e bem-estar. No entanto, com o avanço da idade, alguns sinais podem indicar problemas sérios e demandam atenção especial por parte de familiares, cuidadores e profissionais da área odontológica. Entre os principais sintomas que requerem acompanhamento, são mais comuns os seguintes:
Embora o mau hálito ocasional seja comum, a halitose constante pode ser um indicativo de cáries, doenças gengivais ou até mesmo problemas gástricos. A boca seca, comum em idosos devido ao uso de medicamentos, também pode agravar esse quadro.
Sangramento ao escovar os dentes ou ao usar fio dental pode indicar gengivite, um estágio inicial de doenças periodontais. Se não tratado, pode evoluir para periodontite, levando à perda dentária e outros problemas de saúde.
Dores ao mastigar ou engolir podem ser causadas por próteses mal ajustadas, infecções na boca ou condições mais graves, como câncer bucal. Caso o idoso apresente incômodo ao se alimentar, um dentista deve ser consultado.
A sensibilidade excessiva ao consumir alimentos quentes, frios ou doces pode indicar desgaste do esmalte dentário, retração gengival ou cáries profundas. Esses fatores podem comprometer a alimentação e causar desconforto constante.
Feridas que não cicatrizam em até duas semanas devem ser avaliadas por um profissional, pois podem indicar infecções fúngicas, como candidíase oral, ou até mesmo sinais iniciais de câncer bucal.
A movimentação anormal dos dentes pode indicar perda óssea devido à periodontite avançada. Essa condição pode levar à necessidade de extração dentária e prejudicar a capacidade de mastigação do idoso.
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Para esse tratamento, tudo depende da causa, mas inclui a higienização adequada da boca, língua e próteses dentárias. Em alguns casos, a recomendação de enxaguantes bucais com ação antimicrobiana e a melhora na hidratação ajudam a reduzir o problema. A avaliação odontológica pode identificar causas mais profundas, como infecções ou doenças gengivais.
O tratamento envolve a remoção do acúmulo de placa e tártaro através de raspagem e alisamento radicular. Em casos mais avançados, pode ser necessária a cirurgia periodontal. A adoção de uma rotina rigorosa de higiene bucal e visitas regulares ao dentista são essenciais para o controle da doença.
Em casos de perda dentária, a reabilitação pode ser feita com próteses totais, parciais ou implantes dentários, garantindo uma mastigação eficiente. Para próteses mal ajustadas, ajustes regulares são necessários para evitar desconforto e lesões na mucosa oral.
A sensibilidade dentária ocorre quando a dentina fica exposta devido à retração gengival, desgaste do esmalte ou cáries iniciais. O tratamento inclui o uso de cremes dentais dessensibilizantes, aplicação de vernizes fluoretados ou selantes para reforçar a proteção do dente. Em casos mais severos, restaurações ou enxertos gengivais podem ser indicados.
O tratamento varia conforme a origem e pode envolver medidas como aplicação de anti-inflamatórios tópicos, antifúngicos ou antivirais específicos. Em casos persistentes, a biópsia pode ser indicada para diagnóstico preciso.
Em casos de doença periodontal, a remoção da placa bacteriana e do tártaro, por meio de limpezas profundas e raspagem gengival, pode ajudar a estabilizar os dentes. Quando há perda óssea avançada, pode ser necessário enxerto ósseo ou até mesmo extração com posterior reabilitação protética. O uso de dispositivos como contenções dentárias também pode ser recomendado para evitar maior mobilidade. Como um reforço, ajustes na alimentação e suplementação de cálcio podem contribuir para a saúde bucal e óssea dos idosos.
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Cuidar da saúde bucal em idosos vai além da prevenção de doenças. Manter a boca saudável melhora a qualidade de vida, proporcionando mais conforto ao falar, mastigar e interagir socialmente. Além disso, evita problemas sistêmicos que podem ser agravados por infecções bucais, como diabetes e doenças cardiovasculares.
A atenção à saúde da boca deve ser constante e integrada ao bem-estar geral do idoso. Com medidas simples e acompanhamento regular, é possível envelhecer com um sorriso bonito e funcional.Acesse o site da Odonto Equipamentos e veja como nós entregamos os melhores materiais para a sua clínica. Até a próxima!
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