Odontologia

Forno para queima de cerâmica: qual modelo escolher?

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Dentro da Odontologia, o forno para queima de cerâmica tem um papel fundamental: ele facilita a criação de próteses dentárias que serão utilizadas nos tratamentos dos pacientes.

Mas, seja o próprio dentista ou o técnico de prótese dentária o responsável por este procedimento, qual é o forno ideal para comprar?

Para saber qual modelo de forno para queima de cerâmica escolher, acompanhe o conteúdo que o blog da Odonto Equipamentos preparou a seguir!

Quais são os principais tipos de processamento cerâmico?

Dentro do mercado de próteses odontológicas, são trabalhados, basicamente, três tipos de processamento cerâmico. A seguir, falaremos mais sobre cada um deles:

Cerâmica estratificada

Em termos de estética, durabilidade e proximidade com o dente natural, a cerâmica e a metalocerâmica ainda são os materiais mais indicados para a produção de prótese e outras peças dentárias.

E é aí que entra o papel do forno odontológico (Forno de Prótese) ele é fundamental para o processamento da peça (Do Elemento Protético), que também passa por diversas etapas de queima, como é o caso da técnica de estratificação.

A cerâmica estratificada, por exemplo, possui o formato em pó e é aplicada em metal ou revestimento refratário. 

Cerâmica prensada

Existem também os procedimentos realizados com a cerâmica prensada ou injetada:

a) Enceramento: confecção do padrão de cera 

b) Queima da cera: após que o padrão de cera foi incluído no revestimento é realizada a queima de cera e o aquecimento do anel em um forno. 

c) Injeção do lingote pré-ceramizado: essa fase é realizada em um forno específico do sistema. O lingote de vitro-cerâmica (pré-ceramizado pelo fabricante neste caso) é colocado dentro do conduto de alimentação do anel seguido por um êmbolo de alumina que será responsável pela injeção da vitro-cerâmica quando esta estiver fluida. 

O conjunto anel-lingote-êmbolo é levado dentro do forno de injeção onde passará por um ciclo térmico de aproximadamente 30 minutos de duração. 

Ao atingir a temperatura máxima, na qual a vitro-cerâmica encontra-se com alta fluidez, um êmbolo presente dentro do forno encosta no embolo de alumina, empurrando-o para dentro do anel. O resultado é a injeção do lingote, que toma a forma da restauração moldada pelo revestimento. 

Após o término do ciclo e o resfriamento do anel, o revestimento é cortado com um disco de carburundum e a peça é removida do seu interior. O TPD irá então fazer os ajustes necessários no troquel. No caso da vitro-cerâmica Empress 1 (usada para “Inlays”, “onlays” e facetas), a peça recebe uma caracterização final com uma camada de glaze e pigmentos, já que a peça recém saída do forno apresenta uma cor única. 

No caso da Empress 2, o que se obtém ao final do processo de injeção é uma infraestrutura de vitro-cerâmica que posteriormente será recoberta por uma porcelana com CETL semelhante ao seu.  

Neste caso, o protético faz a escultura da peça, inclui dentro de um revestimento, leva ao forno de fundição e o forno faz a prensagem da cera que foi perdida dentro do revestimento. 

Para este modelo de cerâmica, o forno utilizado é diferente daquela peça que foi estratificada. Afinal, para fazer a injeção, é necessário ter um forno ou aparelho próprio.

Leia também: Fundição odontológica: o que é, técnicas e muito mais

Sistema CAD-CAM

Já para próteses que utilizam o sistema CAD-CAM, o processamento do forno segue uma fórmula diferente e, por isso, requer um modelo específico de forno (de prótese) odontológico.

Neste caso, é feito um escaneamento do preparo da boca do paciente ou de um modelo de gesso através de uma impressora 3D. O computador faz uma montagem virtual em articulador e o sistema operacional é responsável por ler a fresadora, que, por sua vez, faz a fresagem da coroa através de um bloco cerâmico.

Após a fresagem do elemento protético da peça protética, ela é levada ao forno de cerâmica para que a pintura extrínseca seja feita.

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