A cirurgia ortognática é uma intervenção cirúrgica destinada a corrigir problemas de desalinhamento nos ossos faciais, como a mandíbula e o maxilar. Esta técnica tem sido cada vez mais procurada não só por seus resultados funcionais, mas também pela capacidade de transformar a autoestima dos pacientes.
Neste artigo, exploramos o que é a cirurgia ortognática, suas indicações, tipos, o processo de recuperação e os resultados esperados após o procedimento. Confira!
O que é a cirurgia ortognática?
A cirurgia ortognática é um procedimento cirúrgico que visa corrigir anomalias no alinhamento dos ossos da mandíbula e do maxilar, melhorando a simetria facial e corrigindo problemas funcionais, como má oclusão, dificuldades respiratórias e mastigatórias.
Muitas vezes, o desalinhamento dos ossos faciais não pode ser corrigido apenas com o uso de aparelhos ortodônticos, o que torna a cirurgia ortognática essencial para restaurar a harmonia entre os dentes e ossos faciais.
Indicações da cirurgia ortognática: estética e função
A cirurgia ortognática é indicada em duas frentes principais: funcional e estética. Funcionalmente, ela é recomendada para pacientes que apresentam mordidas cruzadas, abertas ou outros tipos de má oclusão que afetam a capacidade de mastigar e falar corretamente.
A disfunção da articulação temporomandibular (ATM) também é uma das indicações para o procedimento. Além disso, o desalinhamento ósseo pode afetar a respiração, provocando apneia do sono e outros distúrbios respiratórios.
Esteticamente, a cirurgia ortognática é indicada para melhorar a simetria facial, corrigindo queixos projetados ou retraídos e melhorando o contorno facial. Muitos pacientes recorrem ao procedimento para obter um perfil mais harmônico e um sorriso esteticamente agradável, aumentando assim sua autoestima.
Como é o processo de diagnóstico e planejamento cirúrgico?
O processo de diagnóstico e planejamento da cirurgia ortognática é detalhado e envolve uma avaliação minuciosa da estrutura óssea e dentária do paciente.
O planejamento começa com consultas ao cirurgião ortognático e ao ortodontista, que realizam uma série de exames, como radiografias, tomografias e moldes dentários. A análise tridimensional (3D) da face também pode ser utilizada para simular o resultado final da cirurgia, permitindo que o cirurgião tenha uma visão precisa dos ajustes necessários.
A fase de planejamento pode incluir o uso de aparelhos ortodônticos antes da cirurgia, para alinhar os dentes e preparar a boca para o procedimento. A cirurgia é planejada com base em um modelo virtual ou físico da mandíbula e do maxilar, o que garante um resultado preciso e previsível.
Tipos de cirurgia ortognática
Existem diferentes tipos de cirurgia ortognática, dependendo da condição do paciente e das áreas da face que precisam ser corrigidas. Os procedimentos mais comuns incluem o avanço maxilar e o recuo mandibular, mas outras técnicas podem ser usadas para resolver problemas de assimetria facial e mordidas desajustadas.
Avanço maxilar
O avanço maxilar é uma técnica indicada para pacientes com maxila retraída, o que pode causar problemas estéticos, como o achatamento da região superior do rosto, e funcionais, como mordida cruzada e dificuldades respiratórias.
Durante o procedimento, o cirurgião move a maxila para frente, reposicionando-a de forma a restabelecer o alinhamento adequado com a mandíbula. Esse tipo de cirurgia melhora a função mastigatória, a respiração e o perfil facial, proporcionando um equilíbrio estético entre a parte superior e inferior do rosto.
Recuo mandibular
O recuo mandibular é indicado para casos de prognatismo, em que a mandíbula está projetada para frente, causando uma mordida desajustada e problemas funcionais, como dificuldades na mastigação e fala.
Neste procedimento, a mandíbula é reposicionada para trás, permitindo um melhor alinhamento com o maxilar e corrigindo a oclusão. O recuo mandibular também traz benefícios estéticos, ao suavizar o perfil facial e melhorar a simetria entre o queixo e os lábios.
Recuperação pós-operatória: duração e cuidados
O período de recuperação após a cirurgia ortognática é uma etapa crucial para o sucesso do procedimento. Nos primeiros dias, é comum inchaço na face, dor e desconforto, que são tratados com analgésicos e anti-inflamatórios prescritos pelo cirurgião. O inchaço tende a diminuir após as primeiras semanas, mas pode levar até três meses para desaparecer completamente.
Durante a recuperação, é fundamental seguir uma dieta líquida ou pastosa, especialmente nos primeiros 30 dias, para evitar sobrecarga nos ossos reposicionados.
Além disso, compressas frias podem ser aplicadas na face para reduzir o inchaço, e sessões de fisioterapia bucomaxilofacial ajudam a recuperar gradualmente a função mastigatória. Também é importante manter consultas regulares com o cirurgião para monitorar a cicatrização e ajustar o tratamento, conforme necessário.
Resultados esperados da cirurgia
Os resultados da cirurgia ortognática são visíveis tanto em termos estéticos quanto funcionais. Do ponto de vista estético, a cirurgia traz simetria e harmonia ao rosto, corrigindo projeções ou retrações ósseas que comprometem o perfil facial. Funcionalmente, o paciente experimenta uma melhora significativa na mastigação, fala e respiração, além de uma redução em dores associadas à articulação temporomandibular (ATM).
Os resultados finais podem demorar alguns meses para serem completamente evidentes, pois o inchaço demora a desaparecer totalmente. No entanto, os benefícios estéticos e funcionais são duradouros, proporcionando uma melhor qualidade de vida ao paciente.
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